Os fundos de pensão brasileiros estão apostando em estratégias para proteger o capital dos investidores em meio a alta dos juros e inflação acima da meta. Duas estratégias principais são utilizadas: títulos atrelados ao IPCA (NTN-Bs) e ativos dolarizados. No caso dos NTN-Bs, essa opção é mais comum em planos de benefício definido, voltados a aposentados ou pensionistas. Já no caso de ativos internacionais, a bolsa americana é destaque, e isso é mais típico de planos mais jovens, com investidores ativos e em fase de acumulação.

A reversão do ciclo de afrouxamento monetário pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central levou a uma elevação dos juros brasileiros em sentido oposto à maioria das economias do mundo. Diante disso, os fundos de pensão estão reajustando suas estratégias para minimizar os riscos e proteger-se da possibilidade de avanços adicionais das taxas e da inflação.

Com mais de R$ 1,27 trilhão sob gestão e foco no longo prazo, os fundos de pensão brasileiros estão adaptando suas carteiras para ponderar os riscos e se proteger da incerteza.