Para Galípolo, maior surpresa do estímulo fiscal é seu efeito multiplicador no PIB

O diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, disse que os estímulos fiscais tiveram um efeito multiplicador surpreendente na atividade econômica no Brasil. Segundo ele, a surpresa não está no tamanho do impulso, mas no efeito que gera na economia.

Galípolo fez esse comentário no momento em que o mercado aguarda a divulgação de um pacote do governo Lula para corte de gastos. Muitos economistas vem apontando a necessidade de ajuste nos gastos públicos para reduzir a pressão inflacionária e o juro. No entanto, o Banco Central divulgou recentemente a ata da última reunião, onde subiu a taxa Selic de 10,75% para 11,25% ao ano e sinalizou que deve promover novos aumentos.

Esse aumento da Selic poderia fazer com que a expectativa do IPCA caia. No último ano, o índice acumulado de inflação foi de 10,67%. Além disso, a maioria do mercado prevê que a Selic possa alcançar algo ao redor de 13% ao longo de 2025.

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