O Pix, um sistema de pagamento criado em 2020, permitirá futuramente o débito automático para obrigações recorrentes, como contas de energia elétrica, planos de saúde e taxas de condomínio. Além disso, o Banco Central também vislumbra a evolução do mecanismo para pagamentos offline, compras parceladas e transações internacionais.

De acordo com o Banco Central, o pagamento automático deve ser desenvolvido até o final do ano e está previsto para ser lançado em 2024. Já os outros funcionamentos, como pagamentos offline e compras parceladas, não têm uma data prevista para início de operação.

O Pix apresentou uma grande adesão da população, alcançando 133 milhões de pessoas em dezembro do ano passado e realizando 2,9 bilhões de transações, com um montante de 1,2 trilhão de reais envolvido.

A intenção do Banco Central é que o Pix atenda a situações e casos de uso não cobertos até agora e aprimore a experiência de pagamento dos usuários. Além disso, a autoridade monetária também vislumbra a possibilidade de usar tecnologia para permitir pagamentos por Pix mesmo que a pessoa não esteja conectada à internet, o que facilitaria operações em pedágios de rodovias e no transporte público.