O gerenciamento de áreas contaminadas é um tema complexo e desafiador. A falta de visibilidade do problema para a sociedade é um dos principais problemas enfrentados por quem trabalha com essa questão. A contaminação está no subsolo e na água subterrânea, o que não é visível à sociedade. Isso faz com que as pessoas não compreendam a dimensão do problema e não percebam os riscos invisíveis que estão sujeitas.
De acordo com a CPRM, os principais usos das águas subterrâneas são o abastecimento doméstico, agropecuário, abastecimento público urbano, abastecimento múltiplo e industrial.Em relação aos municípios brasileiros, 52% utilizam águas subterrâneas para o abastecimento, sendo que 36% destes são abastecidos exclusivamente por águas subterrâneas, e 16% parcialmente.
Além disso, 17,7% da população brasileira é atendida por águas subterrâneas, o que pode parecer pouco, mas o volume de água extraída dos aquíferos é muito grande, estimado em mais de 1 trilhão de metros cúbicos ao ano. A legislação brasileira regula o uso da água subterrânea, mas é fundamental que a sociedade seja consciente do problema e doe auxílio para a conservação e preservação desses recursos.