As ações do Pão de Açúcar (PCAR3) subiram em até 10% no pregão da sexta-feira, afetadas por rumores de uma potencial combinação de negócios entre a rede de supermercados Grupo Dia e o GPA. Após uma sessão amarga para o setor de varejo no dia anterior, os papéis do GPA cresceram em 4,87%, negociados a R$ 2,37. Embora tenha havido um desempenho positivo hoje, o Pão de Açúcar acumula perdas de 42% na B3 desde janeiro, com um valor de avaliação de cerca de R$ 1,1 bilhão na bolsa.
O impulso nas ações pode estar relacionado a rumores de uma possível combinação entre Grupo Dia, que está em recuperação judicial desde março, e o GPA. O empresário Nelson Tanure, que recentemente assume o controle do Grupo Dia, consideraria criar uma “corporation” – uma sociedade sem acionista controlador ou um único dono, com ações pulverizadas na bolsa – do varejo alimentar. Tanure é conhecido por sua gestão ativa nas companhias que é acionista.
Ainda que os resultados sejam apenas especulados, a possibilidade de uma combinação entre as empresas pode ter influenciado o desempenho das ações do Pão de Açúcar em hoje. Segundo os especialistas, a criação de uma “corporation” pode ser positiva para as empresas envolvidas, tornando-as mais competitivas e flexíveis no mercado.
Além disso, a situação financeira do Grupo Dia, que está em recuperação judicial, pode ter influenciado a decisão de Tanure em potencialmente criar uma “corporation”. A combinação de negócios poderia ajudar o Grupo Dia a reorganizar sua estrutura financeira e a se tornar mais competitivo no mercado.
Em resumo, as ações do Pão de Açúcar subiram após rumores de uma potencial combinação de negócios entre o Grupo Dia e o GPA, sobretudo após o empresário Nelson Tanure, que assume o controle do Grupo Dia, considerar criar uma “corporation” do varejo alimentar.