O pacote de corte de gastos do governo federal foi criticado por ser arriscado e impreciso, levando a uma frustração em relação ao cenário fiscal do Brasil. No entanto, o país pode piorar se a desaceleração econômica for seguida por uma queda direta na arrecadação.

De acordo com Ruy Alves, gestor de multimercados da Kinea, a desaceleração econômica do Brasil resultaria em uma queda direta na arrecadação, o que pioraria a situação fiscal já deteriorada do país. A situação fiscal do Brasil é considerada grave, o que pode trazer consequências negativas para as ações na bolsa brasileira e os mercados de fundos.

Segundo Ruy Alves, os números discutidos no plano fiscal são “irrelevantes” diante da realidade do Brasil atual. Isso porque as medidas propostas não alcançam a magnitude do problema fiscal do país. A situação fiscal do Brasil é complexa e requer soluções mais eficazes para ser resolvida.