Para ter uma renda mensal de R$ 5 mil apenas com juros, é possível seguir uma estratégia conhecida no mercado: montar uma carteira de dividendos. Esses proventos são distribuídos por empresas listadas na bolsa de valores ou pelos fundos imobiliários (FIIs), embora os ganhos dependam das oscilações do mercado.
Buscando uma solução para essa simulação, João Atem destaca que ela se torna mais palpável no universo dos fundos imobiliários. Isso porque as políticas de dividendos por ações variam de empresa para empresa e por sazonalidades, ao passo que os fundos imobiliários de crédito, por ter uma previsibilidade de receita maior, trazem uma percepção mais nítida para o investidor.
Os cálculos consideram três perfis de investidor: conservador, moderado e arrojado. Além disso, os fundos imobiliários podem ser de tijolo ou papel. Os fundos de tijolo distribuem dividendos a partir do retorno do investimento em imóveis físicos, enquanto os FIIs de papel distribuem os proventos a partir da compra de títulos do mercado imobiliário.
Aqui, é considerado o dividend yield, um indicador que mede a performance de um investimento de acordo com os proventos pagos aos seus cotistas. No entanto, é preciso levar em conta a variação patrimonial para não cometer erros.