A vice-presidente de estratégia e sustentabilidade da Raízen, Paula Kovarsky, destaca o potencial do Brasil no mercado de combustível de aviação sustentável (SAF). A escolha ocorreu durante a 25ª Conferência Anual do Santander.
A maior parte do SAF produzido no mundo vem dos óleos vegetais, tanto através da via Ácidos Graxos e Ésteres Hidroprocessados (HEFA) quanto via alcohol-to-jet (ATJ), com etanol. Kovarsky afirma que ainda existem tecnologias para voos de longa duração e que o setor aéreo deve caminhar mais rápido na direção da descarbonização, pois é responsável por 2% a 3% dos gases de efeito estufa.
Segundo Kovarsky, a alternativa são os biocombustíveis “drop-in”, que podem ser usados nos motores atuais e misturados com jet e querosene de aviação para reduzir emissões. Ela acredita que a próxima onda seja do ATJ, embora a tecnologia esteja 2 ou 3 anos atrasada.