O Bitcoin tem apresentado um potencial interessante como ativo de reserva para proteger contra inflação, tensões geopolíticas, controles de capital e inadimplências soberanas. Um relatório recente sugere que os bancos centrais consideram o Bitcoin como uma proteção contra incertezas econômicas e políticas. O Bitcoin poderia atuar como um ativo de reserva para proteção contra inflação, tensões geopolíticas, controles de capital, inadimplências soberanas, crises bancárias e sanções internacionais, destacou o economista Matthew Ferranti em seu artigo.

Ferranti argue que o Bitcoin é um diversificador de portfólio eficaz, pois não há uma correlação limitada com ativos financeiros tradicionais. Isso o torna valioso para países que buscam reduzir sua dependência do dólar americano. Além disso, a natureza descentralizada do Bitcoin e a ausência de risco de contraparte o tornam atraente para países em risco de sanções financeiras, como Venezuela e Rússia.

Ainda que o Bitcoin não seja universalmente adequado para todos os bancos centrais, Ferranti considera que tem o potencial de servir como reserva de valor, semelhante ao ouro. Isso porque o Bitcoin pode proteger contra a depreciação da moeda, um recurso valioso para países que buscam manter sua estabilidade financeira.