O robusto relatório do PMI divulgado nos Estados Unidos traz uma maior confiança para sua economia e coloca sobre a mesa as perspectivas que os membros do órgão regulador americano podem sinalizar em relação à reunião de junho, considerando hoje uma redução com uma probabilidade de 65%.

A semana começou mostrando um maior otimismo para o dólar em comparação com as moedas da região, colocando uma pausa no desenvolvimento baixista que anteriormente indicava a desconfiança em relação à economia dos Estados Unidos e a firmeza em torno do processo de flexibilização monetária prometido pelo Fed para este ano, com cortes que podem chegar a um total de 75 pontos-base.

O cenário macroeconômico segue favorável para a região, considerando relatórios sólidos que proporcionam maior confiança, juntamente com o impulso que poderia ser proporcionado pelo grau de flexibilidade adotado por seus bancos centrais.

No Brasil, a atenção se concentra no desempenho das commodities, em virtude dos melhores resultados indicados no setor privado chinês, o que permite prever melhores perspectivas de demanda, como, por exemplo, para o petróleo, que atinge mais de US$ 84 o barril, fornecendo características otimistas para a indústria e, consequentemente, maiores e melhores receitas fiscais para os países exportadores da matéria.

Apesar das boas notícias para o setor petrolífero, o real perde terreno novamente em relação ao dólar e já está cotando acima do patamar.