O banco espanhol Santander anunciou uma grande reformulação global. Agora, em vez de dividir a operação em regionais geográficas, a estrutura será baseada em cinco verticais de negócios. A ideia é reforçar a integração dentro do grupo e ajudar a atingir os objetivos de crescimento estabelecidos para 2025. A princípio, nada muda para o Brasil. Pode ser que, com o passar do tempo, os chefes das verticais de negócios ganhem mais poder, ofuscando um pouco os líderes regionais, mas as operações locais continuarão sendo tocadas pelos CEOs de cada país.

A presidente-executiva do Santander, Ana Botín, afirmou que trata-se de um passo decisivo para alinhar o modelo operacional das áreas de varejo e banco comercial e de consumo à estratégia global. “Sabemos que aproveitando nossa combinação única de escala global e liderança local, oferecemos melhores serviços aos clientes e crescemos de forma rentável. Estamos convencidos de que isso será positivo para os clientes e nos permitirá progredir mais rapidamente e cumprir todos objetivos que estabelecemos”, disse em comunicado.

Embora o grupo já tenha três verticais globais, agora está criando outras duas. Isso significa que o Santander terá cinco verticais de negócios: “wealth management” e seguros, liderada por Víctor Matarranz; corporate & investment banking, sob o comando de José Linares; e pagamentos, que está subdividida em duas, a PagoNxt e Global Cards. Com essa reformulação, o Banco Santander espera reforçar a integração interna e alcançar seus objetivos de crescimento para 2025.