A Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos deu o aval para 11 ETFs (Exchange-Traded Funds) vinculados ao Bitcoin (BTC). Essas sociedades são lideradas por empresas renomadas, incluindo a BlackRock, Ark Invest, Fidelity e a Hashdex, empresa brasileira.

A SEC havia rejeitado todas as solicitações de aprovação de ETFs de Bitcoin até o início de 2023, quando a BlackRock submeteu sua proposta. Desde então, os participantes do mercado aguardavam a aprovação, considerando a influência da maior gestora de ativos do mundo.

A pré-visualização da aprovação dos ETFs pode ter sido um dos principais impulsionadores do Bitcoin no ano passado. A criptomoeda registrou um aumento significativo, ultrapassando os 160% em 12 meses. No entanto, após o anúncio, o valor do ativo digital recuou para US$ 45.500.

Acreditava-se que a aprovação dos ETFs poderia levar o Bitcoin a atingir US$ 50 mil em janeiro, renovando sua máxima histórica de US$ 69 mil ao longo do ano. Além disso, o evento de halving, que reduz a taxa de inflação da criptomoeda, também pode contribuir para o cenário positivo. No entanto, no curto prazo, analistas adotam uma postura mais cautelosa.