O segmento de FIIs de papel é o que mais apresenta boas perspectivas para o segundo semestre de 2024. As alterações no cenário macroeconômico, com perspectivas de inflação resiliente e projetos de manutenção da Selic em dois dígitos, beneficiaram os fundos, resultando em um aumento de atratividade para o setor. Isso ocorreu devido à estimativa de que a taxa básica de juros da economia brasileira não sairá do patamar atual, de 10,5%.
Além disso, o Itaú BBA destaca que os dois modelos de remuneração adotados pelos fundos de papel na aquisição de CRIs podem se mostrar benéficos aos investimentos na distribuição de proventos. Fundos indexados à inflação são ótimas opções para composição de um portfólio robusto e diversificado, assim como aqueles que são indexados ao CDI, que devem continuar distribuindo proventos altos, já que a Selic deve fechar o ano de 2024 e de 2025 em 10,5%.
A estimativa do IPCA para o fim de 2024 é de 4%, ante 3,8% previsto no começo do ano. O balanço de riscos para ambos os anos segue assimétrico de alta, com uma moeda mais depreciada.