Por de tédio nenhum investidor vai sofrer nesta semana. Duas divulgações macroeconômicas importantes devem rondar os noticiários nos próximos dias.
A última terça-feira começou com o anúncio do IPCA de novembro, que desacelerou 0,39% e acumula 4,87% nos últimos 12 meses – bem acima do teto da meta de inflação, estabelecido em até 4,5%. O indicador veio um pouco acima do esperado pelo mercado e a composição do índice mostrou uma “foto ruim” da inflação. Isso pode se traduzir em mais incertezas no mercado e piorar as expectativas inflacionárias para os próximos meses – o que nos leva à segunda divulgação importante da semana: a definição da taxa Selic.
Nesta quarta, haverá a última reunião do Copom em 2024, e também a última aparição de Roberto Campos Neto na cadeira de presidente do Banco Central. A grande estimativa do mercado é de um aumento de um ponto percentual na taxa básica de juros, chegando a 12,25% ao ano neste fim de 2024. Com a inflação desancorada e as projeções negativas para a economia nos próximos meses, investidores têm estimado que o pico da Selic pode ser cada vez mais alto.