A iminente estreia da Tesla na América do Sul pegou muita gente de surpresa nos últimos meses. A fabricante de carros elétricos escolheu o Chile para iniciar suas atividades no continente onde ainda não atua de forma oficial no mundo.

A escolha do país parece estranha, mas faz sentido. Apesar de vender em um ano inteiro o mesmo volume de carros comercializado no Brasil em apenas um mês, o Chile não possui fabricantes de veículos e não impõe grandes barreiras à importação de automóveis. Isso explica a presença local de marcas como Opel, Mazda e Alfa Romeo, que nunca vieram para cá ou estão longe do país há décadas.

Hoje, a Tesla possui fábricas nos Estados Unidos e na China, e sua linha é formada por Model 3, Model X, Model Y e Model S. Futuramente, a picape Cybertruck deve se juntar à gama. O cenário encontrado no Chile é bastante apropriado para avaliar a receptividade do país à badalada marca de Elon Musk.

Especula-se, inclusive, que o mercado chileno pode ser o último passo antes da aguardada chegada ao Brasil. Atualmente, os poucos veículos da marca que rodam por aqui são trazidos por importadores independentes. Sendo assim, essas empresas podem praticar os valores que julgarem convenientes. Essa situação pode mudar em breve.