Treasuries, dólar e impostos afetam as taxas futuras

As taxas dos DIs tiveram ganhos firmes na terceira sessão consecutiva de altas. Investidores ampliam apostas de que o Banco Central poderá subir a Selic em 50 pontos-base em setembro, em um dia marcado por avanço dos rendimentos dos Treasuries no exterior, alta forte do dólar ante o real e preocupações com a área fiscal.

No fim da tarde, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,98%, enquanto a taxa para janeiro de 2026 estava em 11,8% e a taxa para janeiro de 2027 estava em 11,77%. Nos contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2031 estava em 11,85% e a taxa para janeiro de 2033 estava em 11,82%.

As taxas futuras subiram já pela manhã, acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasuries após a divulgação de novos dados sobre a economia norte-americana. O PIB dos EUA subiu a uma taxa anualizada de 3,0% no segundo trimestre, o que representou uma revisão para cima ante a taxa de 2,8% registrada no mês passado. Além disso, os pedidos iniciais de auxílio-desemprego nos EUA caíram 2.000, para 231 mil.