A Síria, após mais de 13 anos de guerra civil, está prestes a experimentar um momento crítico na sua história política. A fuga do presidente Bashar al-Assad da capital Damasco, após invasão de rebeldes, marca o fim de mais de 50 anos da dinastia Assad no poder. Mas, essa transição não é apenas uma questão de geopoliítica, há implicações globais significativas em jogo.

As autoridades ocidentais estão recebendo a notícia com cautela, preocupadas com o potencial de mais derramamento de sangue e um vácuo de poder na Síria. Isso não é de surpreender, pois a Síria é um país atormentado por facções concorrentes, incluindo o Estado Islâmico, que lutam entre si e contra a força de Assad nos últimos anos, aumentando o risco de disputas de poder rivais.

A Síria, um país dilacerado por anos de guerra civil, precisou de uma transição de liderança pacífica e ordenada para evitar mais conflitos. A questão agora é saber quem será o próximo líder da Síria e como as facções políticas e militares se adequarem à nova realidade política do país.