O governador do Acre assinou uma carta de intenções em dezembro para vender um novo tipo de crédito de carbono. Esses créditos são gerados em jurisdições inteiras, como um Estado, e não em projetos realizados em áreas circunscritas e privadas. Eles são chamados de créditos jurisdicionais e em teoria, oferecem mais segurança ao comprador por abarcar regiões maiores.
Segundo o presidente do Instituto de Mudanças Climáticas, comprar créditos de uma área isolada de conservação seria questionável, pois ela poderia ser cercada de desmatamento. Os créditos jurisdicionais, por outro lado, protegem contra a migração do desmatamento para áreas vizinhas, pois leva em conta os resultados do Estado como um todo.
Além disso, esses créditos também em teoria, oferecem garantias contra o superfaturamento do carbono que não foi lançado na atmosfera. Denúncias de irregularidades no mercado dos créditos de carbono abriram uma crise recentemente.